Marketing de guerrilha: quando o resultado é negativo
Hoje as empresas tem diversas
oportunidades para alcançar seu público alvo, uma das estratégias conhecidas é
o marketing de guerrilha batizado com esse nome por ser onde as ações de
marketing acontecem com pouco investimento, buscam resultado em pouco tempo,
como chamar a atenção das pessoas em redes sociais por exemplo, além de
geralmente fazer com que os profissionais de marketing tenham que sair da sua
zona de conforto para atingir o cliente, ou seja, serem extremamente criativos,
originais e impactantes.
Essa é uma das mais alegres e gostosas formas
de trabalhar dentro do marketing, trazendo na maioria das vezes descontração e
humor, alem de interação do cliente. Porém, quando elaborado de maneira errada
e sem planejamento, acaba fracassando e trazendo olhares negativos à empresa.
A seguir trouxemos algumas campanhas que
não deram certo para cada marca:
1- P&G
Em novembro de 2010, a P&G colocou em
prática uma ação de marketing de guerrilha no Rio de Janeiro que acabou
amedrontando a população carioca e mobilizou até a policia local. Na campanha,
onde foram espalhadas várias caixas de madeira em diferentes regiões da cidade,
a P&G teve o objetivo de chamar a atenção para que as pessoas abrissem as
arcas, porém, ao ver as caixas abandonadas sem qualquer explicação no Rio de
Janeiro que estava no quarto dia de uma onda de ataques por parte de grupos
traficantes, a população desconfiou e acionou a policia, que mobilizou até o
Esquadrão Antibombas. A ação aumentou a sensação de insegurança e causou o
isolamento de várias ruas. O fato ainda foi coberto intensamente pela mídia,
que acompanhou todo o desfecho e colocou a marca P&G em exposição:
.
2- Academia Fit Flex
A
Academia FitFlex, do Rio Grande do Sul, divulgou a campanha em 03/06/2016, em
um jornal local, sobre natação para bebês, onde há a foto de um bebê nadando e
ao lado, a frase: “9 meses para nascer, 3 anos para crescer, e 2 minutos para
ficar sozinha em 1 minuto pode morrer afogada”. Abaixo, outra foto (real, de um
menino sírio, morto na Turquia em 2015 após naufrágio do barco que estava com
sua família) de uma criança morta por afogamento, caída na areia de uma praia.
A utilização da imagem do menino foi
totalmente desaprovada por quem viu a propaganda, causando polemica e críticas
negativas. A academia precisou tirar a sua página do Facebook do ar.
Em 2010 a conhecida marca de chocolate prometeu um evento
histórico a “chuva de chocolates” em plena Avenida Paulista que prometia marcar
a história da publicidade. A campanha foi divulgada nas redes sociais e
milhares de pessoas compareceram ao local da chuva de chocolates, um
estacionamento da Avenida Paulista. Porém, devido algumas leis do local, muitas
pessoas foram barradas para adentrar o local e quem presenciou o “grande
evento” disse que tinha mais confetes (papel) que chocolates caindo do céu. O
resultado da campanha foi uma repercussão extremamente negativa para a marca.
Fontes:
Autores:
Andréia Lopes
Edlaine Sousa
Emerson Príncipe
Jefferson Carvalho
Michelle Garcia
Rebeca Souza
Tiago Jesus
Gostaria muito de uma indicação de agência de marketing digital SP!
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